27 novembro, 2013

Grande Duelo de DAWs - Capitulo 2

No Segundo capítulo do "Duelo de DAWs", teremos uma comparação do print/gravação da mixagem do artigo anterior em diferentes DAWs, sendo elas: Pro Tools, REAPER, Fruit Loops, Cubase e Live. Não deixe de ouvir.


Apesar do título do artigo, neste duelo não teremos um vencedor, a intenção é simplesmente comparar o produto final das DAWs em cada uma das 4 situações citadas abaixo e provar definitivamente que no mundo digital não há diferenças entres os softwares.
Capitulo 1 - Apresentação, Mixagem Estática e Exportação
Capitulo 2 - Gravando o retorno da Mixagem (print)
Capitulo 3 - Automação, Inserção de Plugins e Exportação
Capitulo 4 - Pré Masterização


Gravado o retorno da mixagem
Neste capítulo farei a gravação da mixagem do capítulo anterior, ou seja, apenas mandei as saídas 1/2 da interface para as entradas 3/4. Fazendo assim o famoso "Print" da mixagem.
Essa ligação foi feita diretamente via PatchBay, e todas as gravações foram feitas em sequencia para ter a certeza de que todas estavam em uma mesma situação
Utilizei minha interface de áudio Delta 10/10 da M-Audio. As especificações técnicas da interface você confere AQUI.

Audição
Disponibilizei o link de cada exportação, assim você pode fazer o download e fazer sua própria avaliação quando quiser. Cada arquivo tem aproximadamente 4.4mB.
Cubase



Live








    Teste do cancelamento de fase
    Caso queira fazer seu próprio teste, baixe todos os arquivos e abra-os em sua DAW. Deixe em "solo" as duas pistas que quer comparar, em uma delas, inverta a fase. Sendo arquivos praticamente idênticos, teremos um cancelamento, tendo assim mais uma prova que todos os áudios são iguais. Porém como estamos saindo do digital e indo pro analógico, talvez não tenhamos uma cancelamento completo.

    Prints
    A seguir temos o print em tela cheia para comparar a onda de um modo geral, e o print em Zoom de 3:1. do inicio do arquivo de audio.


    Cubase
    Print tela cheia Cubase

    Print Cubase Zoom 3:1



    Fruity Loops
    Print tela cheia Fruit Loops

    Print Fruit Loops Zoom 3:1



    Live
    Print tela cheia  Ableton Live

    Print Ableton Live Zoom 3:1



    Pro Tools
    Print tela cheia Pro Tools

    Print Pro Tools Zoom 3:1



    REAPER
    Print tela cheia REAPER

    Print REAPER Zoom 3:1




    Analises através do comando "Statistics" do Sound Forge.
    Nesta etapa analisaremos somente os Picos e RMS.

    CUBASECanal EsquerdoCanal Direito
    RMS (dB)-19.672-19.764
    Picos (dB)-3.175-3,806

    Fruity LoopsLeft ChannelRight Channel
    RMS (dB)-19,681-19,774
    Picos (dB)-3,171-3,798

    LiveLeft Channel        Right Channel       
    RMS (dB)-19,639-19,800
    Picos (dB)-3,140-3,840

    Pro ToolsLeft Channel        Right Channel       
    RMS (dB)-19,690-19,782
    Picos (dB)-3,197-3,819

    REAPERLeft Channel        Right Channel       
    RMS (dB)-19,839-19,931
    Picos (dB)-3,172-3,805


    Conclusão - Capítulo 2
    Quando saímos do mundo digital e passado para o domínio analógicos, temos uma situação interessante, nunca teremos o mesmo resultado na gravação, mesmo se tratando da mesma DAW e a mesma sessão de mixagem, pois essa conversão pode sofrer diversas interferências, desde a qualidade dos cabos e interface até a energia e o aterramento do estúdio. Logicamente essas pequenas diferenças não serão audíveis, a não ser que você tenha um problema sério em um dos itens citados acima. Como o aterramento por exemplo, que pode acrescentar ruídos na gravação que talvez seriam percebidos nos momentos de calmaria da faixa (Não neste caso, já que estamos mixando Linkin Park).

    Para ter uma ideia disso, faça o mesmo procedimento deste capítulo, dê o play, e grave o retorno, faça isso umas 3 vezes com o mesmo projeto, em seguida abra os arquivos no seu editor de preferencia e faça uma analise técnica, com certeza nenhuma delas será igual a outra. Porém a intenção do teste é simplesmente saber como cada DAW se sai em uma situação de reprodução e gravação.

    A masterização analógica segue este mesmo processo, dá-se o play na DAW, e o áudio segue para os equipamentos analógicos, passando por equalizadores, compressores, etc... E por fim é gravado/printado já com todas as equalizações e compressões do Rack de Masterização.

    Que tal você mesmo tirar suas conclusões?
    Faça o seu comentário abaixo:



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