A modalidade de Masterização cada vez mais comum nos dias de hoje, permite ao Engenheiro de Masterização mais possibilidades de correção (e/ou criação) caso seja necessário, antes de finalizar um trabalho. Acompanhe:
Pense na seguinte situação...
O que seriam os STEMS?
Pensando nesta mesma situação, porém com STEMS...
Observe a imagem a seguir
Na imagem acima, temos um belo exemplo com 5 faixas enviadas para masterização, sendo elas (na ordem):
-Bateria
-Baixo
-Guitarras
-Outros + Efeitos sonoros diversos (Strings, teclados, etc...)
-Vocais
Outras possibilidades.
Com a masterização em STEMS o Engenheiro de Master acaba tendo infinitas opções e diferentes versões de masterização da mesma faixa, facilitando a aceitação do cliente. Sendo elas: Diferentes níveis dos vocais, comprimir itens separadamente, bateria com compressão paralela, etc...
Meu ponto de vista.
Confira aqui 5 dicas para exportação em STEMs
Normalmente o Engenheiro de Master recebe o famoso "L e R" de uma trabalho de mixagem e faz a masterização com esse único arquivo, porém se algo estiver "errado ou de difícil solução", como um vocal abafado, ou uma percussão com nível muito alto. O Engenheiro de Master tentará fazer tais ajustes, mas isso será limitado pelo "grau do problema". Não sendo possível, o Engenheiro de Master terá que solicitar tais correções e aguardar uma nova exportação do Produtor da faixa. Essa é uma situação muito comum, e até que se chegue ao ideal, muito tempo é perdido.
O que seriam os STEMS?
Pensando nesta mesma situação, porém com STEMS...
STEMS são resumidamente exportações da mixagem de uma musica, separada por grupos com seus devidos efeitos, por exemplo: Você faz 5 exportações separando sua mixagem em: Bateria, Baixo, Guitarras e/ou Violões, Vocais e Vocal Principal. E em seguida os envia ao Engenheiro de Master, sem alterar níveis de volume ou editar, deixando todos com o mesmo tempo. Continuando com o primeiro exemplo, o Engenheiro de Master abriria as 5 faixas na sua DAW, como se estivesse fazendo uma mixagem (na verdade ele está) e assim teríamos a possibilidade de se corrigir o vocal abafado sem ter que solicitar uma nova exportação ao produtor, apenas corrigindo com um simples equalizador, ou se fosse no caso da bateria, resolveríamos apenas baixando o fader de volume, e assim por diante. Após esses ajustes, o trabalho segue a mesma rotina como se fosse apenas o "L e R" tradicional, sendo enviada aos Equipamentos analógicos ou sendo processada na própria estação de trabalho, numa pista auxiliar que recebe o áudio das 5 faixas já mixadas.
Observe a imagem a seguir
Masterização em STEMS no Protools 10 |
-Bateria
-Baixo
-Guitarras
-Outros + Efeitos sonoros diversos (Strings, teclados, etc...)
-Vocais
Repare no mixer do protools a direita (sim agora eu uso o bendito protools), não foi feita nenhuma modificação de volume, Panorama ou inserção de efeitos (processamento) até o momento, preservando a ideia original do produtor.
Outras possibilidades.
Com a masterização em STEMS o Engenheiro de Master acaba tendo infinitas opções e diferentes versões de masterização da mesma faixa, facilitando a aceitação do cliente. Sendo elas: Diferentes níveis dos vocais, comprimir itens separadamente, bateria com compressão paralela, etc...
Meu ponto de vista.
Querendo ou não o Engenheiro de Master acaba tendo a função de mixar a faixa, e se não houver o devido cuidado e critério, podemos ter uma faixa completamente diferente da ideia original. Para evitar tal "problema" só recomendo alterar níveis se isso for realmente um problema muito aparente ou uma solicitação do cliente. Pois masterizar em STEMS é algo fantástico e ao mesmo tempo perigoso. Porém, mesmo assim, eu recomendo justamente pela facilidade de manipulação e correção do projeto.
Confira aqui 5 dicas para exportação em STEMs
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